Em uma noite muito chuvosa, de lua cheia, meus pais haviam saído e eu estava sozinha em casa, quando certos fatos começaram a acontecer!
Eu estava com muito medo, então me escondi debaixo do meu cobertor, de repente eu escutei passos de pessoas no meu quarto, eu tentei ascender a luz, mas vi que a luz havia sido cortada. Peguei ao lado da minha cama uma lanterna para ver se eu enxergava alguma coisa, e quando eu acendi a lanterna bofffffffffffffffffffffff... Alguma coisa saiu voando pela minha janela, foi então que eu pensei: será que é o fantasma da minha avó que havia morrido ha mais de 100 anos?
Escutei outro barulho que parecia o de uma cova sendo aberta, peguei a lanterna novamente, e desci a escada até chegar à cozinha, lentamente abri a porta para sair da casa. Quando fui ver era a nina, minha cachorrinha cavando alguma coisa. Cheguei mais perto, e vi que não era um osso de animal qualquer que ela estava cavando, e sim a caveira de uma pessoa!
Na mesma hora dei um berro que acho que toda a vizinhança escutou, cheguei novamente no meu quarto, peguei o meu notebook e pesquisei o que existia antigamente no terreno onde eu morava. Então eu achei a resposta e li:
- Este terreno era um cemitério de mortos que não tinham família, ou seja, de pessoas que não tinham cadastro na terra!
Então quando li isso, eu fiquei aterrorizada, li mais um pouquinho e lá dizia:
- É um aviso, todos que morarem neste terreno, serão amaldiçoados pelo resto de suas vidas, então não mecham nas covas, pois ali eram enterradas também, as pessoas mais perversas de toda a cidade.
Então, do nada, naquela escuridão imensa, meu computador desliga e minha televisão liga dizendo uma mensagem:
- Você, mexeu em minha cova e agora vai ter de pagar!
E a TV se desligou! Quando li esta mensagem escutei trovões e minha porta se abriu e alguma coisa grudou no meu pescoço, e parecia uma faca me cortando, então isso foi me puxando pelo pescoço. Do nada a luz ascendeu e aquela coisa correu da casa! Corri no telefone para ligar para meus pais e o telefone também estava cortado! Corri lá em baixo para buscar minha cachorrinha Nina, então ela estava morta com uma faca no pescoço caída no chão! Então falei:
- Será que serei a próxima?
E uma voz do nada me respondeu!
- Se você tiver muita sorte não será a próxima mais eu te aviso, terá de correr muito!
E aquela voz foi se aproximando naquela imensa escuridão, e comecei a correr, correr, correr e correr! Mas aquela voz me perseguia para onde quer que eu fosse! Então a pessoa, dona daquela voz assustadora começou a me puxar e ela me puxou para dentro de uma cova de onde nunca mais sai...
(Heloísa Hort 6º ano A)